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Uma geração exausta

  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

Uma reflexão…

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Graças aos telefones móveis, emails, mídias sociais e às demandas financeiras e sociais que nunca cessam, o conceito de 'dia com 8 horas comerciais’ desapareceu. Faz tempo.


A demarcação que estabelecia o fim do dia de trabalho e o início da vida pessoal foi desaparecendo. E com o seu desaparecimento, iniciou-se uma confusão enorme em nossas mentes. Uma balança de equilíbrio entre vida pessoal e profissional tem efeito direto no nosso bem-estar. Muitos indivíduos, incluindo professores e praticantes de yoga, se encontram fazendo malabarismos com múltiplas responsabilidades, que os leva ao, atualmente conhecido, burnout: físico, mental e emocional.


Ideais ‘workaholics' glorificam o ‘estar sempre ocupado’ e perpetuam a noção de que temos que estar sempre correndo para ter sucesso. Esta 'cultura do corre’ deixa pouco, ou nenhum, espaço para descanso, relaxamento e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, contribuindo para a exaustão que vemos nas gerações atuais. Este ritmo frenético da vida moderna afeta a saúde mental (acredito que no pós-pandemia isto tenha ficado mais claro).


E nós já estamos colhendo os resultados.


Além da pressão insana e constante por produtividade, a exposição, também constante, à tecnologias distorceu e corrompeu os limites entre vida pessoal e profissional, tornando difícil para nós, indivíduos, nos desconectarmos e descontrairmos. A conectividade constante e a expectativa de resposta instantânea aumentam a sensação de estar ligado, e até em alerta, o tempo todo. Elevando os níveis de exaustão.


Já reparou que nem hobbies existem mais?

Porque até nossos hobbies, algo que fazíamos pelo simples prazer de fazê-los, precisam gerar produto, resultado…precisam ser expostos na ‘vitrine'.

Muitas vezes com a justificativa de que é o ‘meu propósito’. Mas nem sempre.

Não raras vezes, aquilo que era hobby e fonte de satisfação, deixa de o ser, quando vira ‘trabalho’. Já percebeu?


A gente precisa refletir se a vida é para isso mesmo.

Dar resultado, fazer dinheiro, comprar aqui e ali…

Sem tempo nem para ser o que se É.

Será?


Te desejo clareza e paz.

Um beijo,

Tatiana 🌷


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